quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

A 1ª ELEIÇÃO SUPLEMENTAR DE CARNAUBAIS

         
      Depois da cassação do prefeito Luiz Cavalcante (Luizinho) e do vice João Liberalino Júnior (Júnior Liberalino), o então presidente da câmara dos vereadores, Manoel Benevides de Oliveira Júnior (Júnior Benevides), assumiu a chefia do executivo municipal, enquanto se aguardava a decisão judicial de haver ou não uma eleição suplementar.

            Nessa espera, Júnior Benevides governou interinamente todo o ano de 2014 e a metade do ano de 2015, pois no dia 05 de julho de 2015 houve a 1ª eleição suplementar de Carnaubais. Concorreram 02 candidatos. Pela situação, o então prefeito interino Júnior Benevides concorreu, apresentando como vice Alzenir de Souza, que havia sido candidata a vice pela oposição na eleição de 2012, mas em 2015, havia feito aliança com o atual prefeito. E pela oposição, concorreu o empresário Dinarte Diniz que apresentou como vice o vereador Keide Soares.

            Júnior Benevides e Alzenir foram eleitos pelo povo para governarem até 31 de dezembro de 2016, completando o mandato que estava vago devido ao afastamento de Luizinho e Júnior Liberalino. A posse aconteceu no dia 31 de julho de 2015.

            Júnior Benevides foi o 14º prefeito de Carnaubais, o 13º eleito pelo povo e o 1º eleito em uma eleição suplementar, enquanto sua vice Alzenir de Souza foi a 1ª vice prefeita eleita na história política de Carnaubais, escolhida em uma eleição suplementar.


terça-feira, 22 de dezembro de 2015

A CASSAÇÃO

     No dia 19 de setembro de 2013, 01 dia após as festas do cinquentenário de emancipação política e 07 meses e 18 dias após a posse, o prefeito e o vice de Carnaubais, Luiz Cavalcante (Luizinho) e João Liberalino Júnior (Júnior Liberalino) foram cassados. O então presidente da Câmara dos Vereadores, Manoel Benevides de Oliveira Júnior (Júnior Benevides) assumiu interinamente a chefia do executivo municipal.



     Houve recurso, Luizinho ainda conseguiu voltar a cadeira da prefeitura (foto à direita), mas no desenrolar do processo ele foi afastado novamente até que por decisão do TSE ele foi finalmente cassado junto com Júnior Liberalino e tornados inelegíveis por 08 anos, enquanto Júnior Benevides reassumiu interinamente a chefia do executivo municipal até as eleições suplementares.

           


     Luizinho e Júnior Liberalino foram o primeiro prefeito e vice, respectivamente, a serem cassados na história política de Carnaubais e Júnior Benevides (foto à direita) foi o primeiro presidente da câmara dos vereadores a assumir a chefia do executivo municipal nessas circunstâncias.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

O CINQUENTENÁRIO DE CARNAUBAIS

           
                 
               No dia 18 de setembro de 2013 Carnaubais fez 50 anos de emancipação política. A festa de comemoração do cinquentenário começou no dia 06 e foi até o dia 18 de setembro daquele ano e contou com vários eventos.


            Dos vários eventos que aconteceram na festa do cinquentenário carnaubaense podemos destacar alguns: o espetáculo “Marcas que ficam...História que continua!” realizado no dia 06, no recanto das artes, por atores carnabaenses, contando a história através do teatro, da dança e da música, emocionou a população.
         
         
        No dia 09 de setembro foi inaugurado o “Marco do Cinquentenário”, localizado na travessa Higino Fonseca. No dia 11, houve o lançamento da revista “A Carnaubeira”, revista que fez importantes destaques da história carnaubaense. No dia 12, houve a abertura da “VI Feira de Negócio”, uma exposição dos vários negócios comerciais da cidade e região.


           
          Além disso, houve eventos esportivos, religiosos, desfiles escolares, festas dançantes, tributo a cantora da terra, Núbia Lafayette, dentre outros eventos que e estenderam até o dia do cinquentenário propriamente dito.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

A 12ª ELEIÇÃO MUNICIPAL DE CARNAUBAIS

No dia 07 de outubro de 2012 aconteceu a 12ª eleição municipal de Carnaubais. Naquele pleito disputaram dois candidatos. Pela oposição e estreante no cenário político carnaubaense, se candidatou o empresário Dinarte Diniz que presentou como candidata a vice Alzenir. E pela situação, concorreu à reeleição o então prefeito Luiz Cavalcante (Luizinho) que apresentou o candidato a vice mais jovem da história política carnaubaense, João Liberalino Júnior (Júnior Liberalino), filho do ex vice prefeito João Liberalino (Joãozinho).

Essa campanha foi bem diferente das anteriores, pois foi considerada a campanha de maiores gastos e muito investimento no marketing dos candidatos, muita movimentação dos eleitores na internet, além de envolver denúncias de ambos os lados. Isso tudo, sem falar do tabu da reeleição, pois até aquele momento nenhum prefeito tinha conseguido se reeleger. No final, a maior parte da população escolheu Luiz Cavalcante (Luizinho) para a chefia do executivo municipal.


Luizinho foi o 13º prefeito de Carnaubais, o 12º eleito pelo povo, o 1º a ser reeleito na história política do município e o 1º a ser eleito para um 3º mandato. Porém, essa campanha não terminaria com a apuração das urnas e o resultado final, mas ainda se desenrolaria mais a frente.

Abaixo, temos um pequeno vídeo mostrando um comício da chapa vencedora.


terça-feira, 15 de dezembro de 2015

NOTA HISTÓRICA: EM CARNAUBAIS: PRIMEIRAS GESTÕES E ENCHENTES DO SÉCULO XXI E NO BRASIL: GOVERNO PT

Enquanto Carnaubais vivenciava sua 10ª e 11ª eleições municipais e a 11ª e 12ª gestões do executivo municipal, a ampliação de sua urbanização e suas primeiras enchentes no século XXI, o Brasil estava vivendo a 1ª eleição de um operário ao cargo de presidente da República, e reeleição deste mesmo presidente, a 1ª mulher eleita presidenta do Brasil, os vários programas sociais e também vários escândalos de corrupção.

No dia 27 de outubro de 2002, em um segundo turno das eleições presidenciais, Luiz Inácio Lula da Silva, metalúrgico e sindicalista foi escolhido como presidente da República. Pela 1ª vez em sua história política, o Brasil elege um operário para o cargo máximo do executivo federal, vindo a reelege-lo 04 anos depois, em 29 de outubro de 2006, também em segundo turno.

Quatro anos mais tarde, em 31 de outubro de 2010, também em segundo turno, seria eleita a 1ª presidenta da República, Dilma Rousseff, que tinha o apoio do então presidente Lula e dava continuidade ao governo do PT.


O governo do PT se destacou por vários programas sociais e medidas econômicas que ampliou o poder aquisitivo e de compra de vários brasileiros, pela autossuficiência na produção do petróleo com a descoberta do pré-sal e pelos escândalos de corrupção como o caso do mensalão e do petrolão.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

A DISPUTA TERRITORIAL DE 2010

         Desde 1963, ano em que Carnaubais se emancipou de Assu, ficou definido que as comunidades de Vila Nova e Mutambinha localizavam-se em território carnaubaense e que a fronteira entre os dois municípios era na conhecida lagoa do Poré. Da metade da lagoa rumando para o sul estavam os territórios de Assu e da metade da lagoa em direção ao norte estavam os territórios de Carnaubais.

           Porém, em 2006, o então prefeito assuense Ronaldo Soares, elaborou em sua gestão o Plano Diretor de Assu que localizou as comunidades de Vila Nova e Mutambinha em sua cidade. Com essa configuração, vários poços de petróleo e a estação coletora Estreito B pertenceria a cidade capital do vale.

        O então prefeito de Carnaubais, Luiz Cavalcante (Luizinho), promoveu uma mobilização jurídica a fim de reunir provas de que aquela reorganização geográfica era um equívoco. Com isso, houve uma pesquisa na Assembleia Legislativa que constatou que não havia nenhuma nova lei alterando a de 18 de setembro de 1963. Houve uma consulta ao IBGE que mostrou que as comunidades em questão estavam recenseados desde 1970 até 2010 como pertencentes a Carnaubais. Houve também uma solicitação ao Cartório Público de Carnaubais da certidão da fazenda Mutambinha, onde está localizada a Estação Coletora Estreito B que apontava aquelas terras pertencentes ao território carnaubaense.

           
Depois de reunidas as provas documentais e de organizada uma audiência pública, proposta pelo vereador Wanderley Mendes, que criou uma comissão que organizou um ato de protesto, que se reuniu no dia 07 de abril de 2010, em frente à entrada da Estação Coletora Estreito B (na foto à direita) e contou com a participação de políticos locais, entidades religiosas, sindicatos, grupos sociais e escolas, a Secretaria Estadual de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária (Seara), junto com o IBGE, através do trabalho de seus técnicos, produziram no mês de maio daquele ano, um laudo que foi enviado  à Agência Nacional do Petróleo (ANP) apontando que a área onde está localizada a estação coletora “Estreito B” fica no território de Carnaubais.

           
A prefeitura de Assu recorreu do resultado do laudo e novamente as equipes refizeram todos os estudos e medições que acabou reafirmando o pertencimentos das terras em questão a cidade de Carnaubais. Esse relatório foi assinado pelos técnicos no dia 13 de junho de 2010. A Agência Nacional do Petróleo (ANP), ainda concedeu um prazo de 30 dias para que o município assuense apresentasse sua defesa.

No fim de tudo, a ANP considerou a causa a favor de Carnaubais, decidindo considerar a partir do dia 31 de agosto de 2010 a Estação Coletora de Estreito B localizada no território carnaubaense. No dia 19 de setembro de 2010, houve uma manifestação, promovida pelo então prefeito de Carnaubais, Luizinho, e com participação de políticos locais e demais populares, conhecida como Caminhada da Razão (na foto à direita), que marchou da comunidade de Vila Nova até ao centro da cidade, em frente à prefeitura, a fim de comemorar a vitória territorial obtida.


Apesar da vitória, em meio a essa disputa e chegando ao resultado final, Carnaubais ainda perderia um pedacinho de seu território, pois, a divisa que antes se encontrava no meio da Lagoa do Poré, recuou alguns metros ficando dentro das terras da comunidade de Vila Nova (na foto à esquerda). Atualmente, segundo dados do IBGE do censo de 2010, a cidade dos verdes carnaubais possui uma área de 542,50 km², ou seja, 45,50 km² a menos do território que possuía segundo o censo anterior que foi realizado no ano 2000 e antes dessa disputa territorial de 2010.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

CARNAUBAIS: PRIMEIRAS ENCHENTES DO SÉCULO XXI

            
         Depois da cheia de 1974 e com a sede do município instalada no tabuleiro, Carnaubais ainda enfrentaria outras cheias. Algumas delas aconteceram por dois anos seguidos, como foi o caso das enchentes de 1984 e 1985.

            Na 1ª década do século XXI houve 03 cheias: a de 2004, que foi bem leve e duas mais fortes que aconteceram no final da década, a de 2008 e 2009. A 1ª aconteceu no último ano da 2ª gestão de Zenildo Batista e a 2ª acontece no 1º ano da 2ª gestão de Luiz Cavalcante (Luizinho).


Essas duas últimas enchentes trouxe prejuízo para alguma famílias que ainda morava na várzea, para os pequenos produtores rurais e para as firmas de fruticultura, como a Delmonte e carcinicultura, como a Potiporã e a Maricultura, que foram inundadas, perdendo grande parte de suas produções. O remanescente varzeano refugiou-se na nova cidade até o baixar das águas.


Abaixo, temos uma entrevista feita pela TV União com o prefeito Luizinho, que governava Carnaubais em 2009, no 1º ano de sua 2ª gestão, quando houve a cheia daquele mesmo ano.


quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

CARNAUBAIS NA 1ª DÉCADA DO SÉCULO XXI

            
     Na 1ª década do século XXI (2001 – 2010), Carnaubais teve duas gestões e meia: uma de Luizinho (2001 – 2004), uma de Zenildo (2005 – 2008) e metade da 2ª gestão de Luizinho (2009 – 2010). Ao longo desse período houve importantes mudanças nas áreas de urbanização, cultura e educação.
          
      A cidade velha foi restaurada e se tornou a Cidade Histórica, o antigo Grupo Rural foi restaurado e se tornou o Museu Municipal Zulmira Bezerra de Siqueira. Foi construído o Conjunto João Teixeira Filho e a nova Escola Municipal Abel Alberto da Fonseca. Foi construído o prédio da Escola Estadual Alcides Wanderley, a creche Zefa Xole, a praça Nelson Gregório e foi feita também a duplicação da entrada da cidade.
           
     Além de obras físicas, houve também algumas ações culturais que passaram a existir nessa década, como o Projeto Sexta Cultural com Arte na Praça que apresentou as diversas manifestações culturais locais além de ter trazido algumas figuras do cenário nacional, como o humorista Zé Lezim, por exemplo. Os festejos pelo aniversário de emancipação política também trouxeram nessa década vários cantores e bandas de renome nacional, como por exemplo, os cantores Geraldo Azevedo e Zé Geraldo e as bandas Limão com Mel e Raça Negra.
           
     Na área da educação houve o 1º Encontro de Educação que trouxe os professores, escritores e conferencistas na área de assessoria pedagógica Amilton Werneck e Celso Antunes, para discutirem educação com os educadores locais e da região, reunindo no ginásio de esportes vários professores e gestores de todo o estado.
    
    Essas foram apenas algumas das mudanças que aconteceram em Carnaubais durante a 1ª década do século XXI e que modelaram a nossa realidade atual.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

A 11ª ELEIÇÃO MUNICIPAL DE CARNAUBAIS

No dia 05 de outubro de 2008 aconteceu a 11ª eleição municipal de Carnaubais. Três candidatos concorreram a chefia do executivo municipal. Pela situação e buscando a reeleição, o então prefeito Zenildo Batista que apresentou como vice Marlene, a viúva de Nelson Gregório. Pela oposição concorreram o ex-prefeito Luiz Cavalcante (Luizinho) que apresentou como vice José Nilson Caldas Costa (Nilson Dias) e o jovem Alan que apresentou como vice o também jovem Ademar Menezes.
            A maioria da população carnaubaense elegeu Luizinho e mais uma vez um candidato a reeleição da chefia do executivo municipal não conseguiu perpetuar de forma consecutiva o seu mandato.

            Luizinho e Nilson Dias foram empossados no dia 1º de janeiro de 2009 e governaram até o dia 31 de dezembro de 2012. Luizinho (na foto à esquerda) foi o 12º prefeito de Carnaubais, o 11º a ser eleito pelo povo, o 8º a governar na cidade nova e o 4º a ser eleito para uma segunda gestão.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

A DÉCIMA ELEIÇÃO MUNICIPAL DE CARNAUBAIS

           
                 A décima eleição municipal de Carnaubais aconteceu no dia 03 de outubro de 2004. Houve dois candidatos. Pela situação e concorrendo a reeleição, Luiz Cavalcante (Luizinho), com seu vice João Liberalino de Oliveira (Joãozinho) e pela oposição o ex-prefeito Zenildo Batista (na foto à esquerda) com seu vice o também ex-prefeito Nelson Gregório, que refizeram a aliança rompida nas eleições de 2000.
            Foi uma das disputas eleitorais mais acirradas na história política de Carnaubais. No final da apuração, saiu vitoriosa a chapa da oposição por apenas 74 votos de maioria. E mais uma vez um prefeito não conseguiu se reeleger.
            Zenildo Batista e Nelson Gregório foram empossados no dia 01 de janeiro de 2005. O vice-prefeito Nelson Gregório veio a falecer no ano seguinte da posse e Zenildo governou até o dia 31 de dezembro de 2008.

            Assim como Valdemar Campielo e seu vice Nelson Gregório, Zenildo também foi eleito para um segundo mandato. Assim, ele foi o décimo primeiro prefeito de Carnaubais, o décimo a ser leito pelo povo, o sétimo a governar na cidade nova e o terceiro a ser leito para uma segunda gestão.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

A NONA ELEIÇÃO MUNICIPAL DE CARNAUBAIS

           
           As eleições municipais do ano 2000 foi a nona eleição de Carnaubais, a primeira a utilizar a urna eletrônica e a primeira a permitir a reeleição de prefeito. Por causa desse último ponto, houve um desentendimento no grupo situacionista que culminou com um racha político entre o então prefeito Nelson Gregório que almejava a reeleição e Zenildo Batista que seria o próximo candidato da situação caso não houvesse existido essa mudança na configuração política.

            Por causa disso, quatro candidatos disputaram a chefia do executivo municipal: Nelson Gregório que apontou como vice José Pedro de Moura (Zé de Pedro), Zenildo Batista que apontou como vice Giany Wanderley, Luiz Cavalcante (Luizinho) que apontou como vice João Liberalino (Joãozinho) e Márcio André que apontou como vice Maria Letícia Paulino. Essa eleição também foi a primeira a ter um debate político entre os candidatos. O debate aconteceu no ginásio de esportes, onde os concorrentes apresentaram propostas e responderam as perguntas da população.

            Então, no dia 1º de outubro de 2000 a maioria da população carnaubaense elegeu Luiz Cavalcante (na foto à esquerda) como prefeito de Carnaubais. Para não quebrar a corrente de novidades desse período, foi a primeira vez que um prefeito foi empossado a meia noite, pois Luizinho assumiu a prefeitura na virada do dia 31 de dezembro de 2000 para o dia 1º de janeiro de 2001 e governou até o dia 31 de dezembro de 2004. Ele foi o décimo prefeito de Carnaubais, o nono eleito pelo povo, o sexto a governar na cidade nova e o primeiro prefeito a governar no século XXI e no terceiro milênio.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

NOTA HISTÓRICA: EM CARNAUBAIS RECONFIGURAÇÃO URBANÍSTICA E NO BRASIL RECONFIGURAÇÃO POLÍTICA

             
Durante a gestão do nono prefeito de Carnaubais, Nelson Gregório, o centro da cidade passou por uma reconfiguração urbanística, pois a praça da época foi demolida e em seu lugar foi construída uma nova praça central. A cidade perdeu o palanque (na foto à esquerda), que era reservado para os momentos políticos e outros eventos do município e ganhou um ginásio de esportes e um recanto das artes (na foto à direita), reservados para a prática esportiva e cultural, respectivamente.
           
Nesse mesmo período, o Brasil passou por uma reconfiguração política, pois através da emenda constitucional Nº 16 de 1997 foi aprovado no país a reeleição para os cargos de presidente e vice, que passou a ser permitida apenas uma vez para um mandato subsequente e sem restrição para um pleito não-consecutivo.
            Com isso, na eleição presidencial de 1998, o então presidente Fernando Henrique Cardoso concorreu à chefia do executivo federal, disputando-a com mais onze candidatos e saiu vitorioso ainda no primeiro turno no dia 04 de outubro daquele mesmo ano.

A OITAVA ELEIÇÃO MUNICIPAL DE CARNAUBAIS

No dia 03 de outubro de 1996 houve a oitava eleição municipal de Carnaubais que contou com duas chapas. Pela situação e com o apoio do então prefeito Zenildo Batista, concorreu o ex-prefeito Nelson Gregório que apontou como vice George Filadelfo de Lucena e pela oposição concorreu Luiz Cavalcante (Luizinho) que apontou como vice Maria das Chagas Pereira (Chaguinha).

            A chapa da situação foi a vitoriosa. No dia 1º de Janeiro de 1997 Nelson Gregório e George Filadelfo foram empossados e governaram Carnaubais até o dia 31 de dezembro de 2000. Nelson (na foto à esquerda) foi o nono prefeito de Carnaubais, o oitavo eleito pelo povo, o quinto a governar na cidade nova e o segundo a ser eleito para um segundo mandato.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

DIMINUIÇÃO DE TERRITÓRIO

Quando Carnaubais foi emancipada em 18 de setembro de 1963, ficou com uma área de 1.102 km², fazendo fronteira com Macau ao norte, Assu ao Sul, Alto do Rodrigues e Pendências ao leste e Areia Branca a oeste. Mas depois da emancipação de algumas cidades, o território carnaubaense diminuiu.
Em 13 de maio de 1988, seis meses antes da sexta eleição municipal de Carnaubais, o ex-governador Cortês Pereira, conseguiu emancipar Serra do Mel. Com a criação dessa nova cidade, a terra dos carnaubais perdeu 350 km² para ela, ficando com o território de 752 km².
Depois, em 28 de dezembro de 1995, no penúltimo ano da primeira gestão de Zenildo Batista, houve mais uma perda. Um Projeto de Lei do então deputado estadual Ronaldo Soares conseguiu aprovação na Assembleia Legislativa Estadual concedendo emancipação política a Porto do Mangue que pertencia a Carnaubais. Assim, o território carnaubaense perdeu mais 164 km², restando-lhe uma área de 588km².
Com essas mudanças, a geografia carnaubaense foi alterada e a cidade passou a ter novo mapa (na imagem à direita). Carnaubais passou a ter novos limites. Ao leste e ao sul continuou do mesmo jeito, no primeiro caso fazendo fronteira com Alto do Rodrigues e Pendências e no segundo com Assu, respectivamente. Mas os limites do norte e do oeste mudaram. Enquanto no antigo mapa (na foto à esquerda), a fronteira ao oeste era com Areia Branca, passou desde 1988 a fazer fronteira a oeste com Serra do Mel. E enquanto antes ao norte fazia fronteira com Macau, passou desde 1995 a fazer fronteira ao norte com Porto do Mangue.

Posteriormente, Carnaubais sofreria mais uma perda territorial, mas isso será abordado em outra postagem.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

NOTA HISTÓRICA: EM CARNAUBAIS, 8º PREFEITO, NO BRASIL, ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E ECONÔMICA

Enquanto em Carnaubais estava acontecendo a gestão do seu oitavo prefeito, Zenildo Batista de Souza, no Brasil houve o plebiscito de 1993, o plano real e as eleições de 1994.

No dia 21 de abril de 1993, três meses e vinte dias depois da posse do oitavo prefeito de Carnaubais, Zenildo Batista, a população brasileira foi para as urnas votar em um plebiscito, instituído pela constituição federal de 1988, para a escolha entre a forma de governo, se continuaria com a república ou adotaria uma monarquia constitucional e o sistema de governo, se continuaria com o presidencialismo ou se adotaria o parlamentarismo. O povo optou por continuar com a república e o presidencialismo como forma de governo e sistema de governo, respectivamente.

Em 1994, durante o governo do presidente Itamar Franco, foi elaborado o mais bem-sucedido plano de controle inflacionário da Nova República: o Plano Real. Montado pelo seu Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, e anunciado em 28 de fevereiro do mesmo ano, o plano visava criar uma unidade real de valor (URV) para todos os produtos, desvinculada da moeda vigente, o Cruzeiro Real. Desta forma, cada URV correspondia a US$ 1. Posteriormente a URV veio a ser denominada “Real”, a nova moeda brasileira. O Plano Real foi eficiente, já que proporcionou o aumento do poder de compra dos brasileiros e o controle da inflação.

Para assegurar a estabilidade da nova moeda, o governo interveio na economia estabelecendo uma política de juros elevada. Com isso, a economia brasileira ganhava a capacidade de atrair capitais estrangeiros sem maiores dificuldades. Apesar de arriscado, esse modelo de desenvolvimento da economia conseguiu captar recursos e combater a inflação em um curto prazo de tempo. Uma nova esperança era injetada em amplas camadas da população. 

O grande mérito do Plano Real foi sanar as contas públicas cortando gastos supérfluos do estado criando, ainda, um fundo para onde o dinheiro que estava sendo desperdiçado pela administração deveria ser colocado. Para enxugar os gastos, o governo começou a privatizar algumas empresas estatais. Algumas destas são questionadas até o dia de hoje pelo fato de terem sido vendidas por preços bem abaixo do mercado.
No dia 03 de outubro de 1994, nove meses após a posse de Zenildo Batista, foram realizadas as eleições para presidente do Brasil. Essa foi a segunda eleição direta após o regime militar e contou com nove candidatos. O sociólogo Fernando Henrique Cardoso, então ministro da fazenda no governo de Itamar Franco e autor do plano real, venceu no primeiro turno o sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva e se tornou o 34º presidente do Brasil.
Assim, enquanto Carnaubais continuava vivenciando a gestão do oitavo prefeito, o país se encontrava em processo de organização política e econômica, com o plebiscito de 1993 que garantiu a continuidade da república e do presidencialismo, com o plano real que venceu a hiperinflação e com a segunda eleição direta após o regime militar.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

A SÉTIMA ELEIÇÃO MUNICIPAL DE CARNAUBAIS

No dia 03 de outubro de 1992 aconteceu a sétima eleição municipal de Carnaubais. Houve dois candidatos. Pela situação, com o apoio do então prefeito Nelson Gregório, apresentou-se como candidato a prefeito, o médico Zenildo Batista de Souza, que tinha como candidato a vice José Nazareno do Nascimento. E pela oposição, apresentou-se como candidata a prefeita Marlice Campielo, a esposa do ex-candidato Tanemberg Barreto, que tinha como candidata a vice Mariazinha.


A chapa apoiada pela situação foi a vencedora. Zenildo Batista de Souza (na foto à esquerda) e José Nazareno do Nascimento foram empossados no dia 1º de janeiro de 1993 e governaram Carnaubais até o dia 31 de dezembro de 1996. Zenildo Batista foi o oitavo prefeito de Carnaubais, o sétimo a ser eleito pelo povo carnaubaense e o quarto a exercer seu mandato na cidade nova.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

NOTA HISTÓRICA: EM CARNAUBAIS SÉTIMA GESTÃO MUNICIPAL, NO BRASIL PRIMEIRO PRESIDENTE AFASTADO

No período em que Carnaubais vivia a gestão do sétimo prefeito, Nelson Gregório Bezerra, o Brasil vivia o turbulento período do governo Collor. No primeiro e no último ano da gestão de Nelson em Carnaubais, o país vivenciava dois importantes marcos na sua história política.

Nelson Gregório assumiu o executivo carnaubaense em 1º de janeiro de 1989. No final deste mesmo ano, em 15 de novembro, aconteceram as eleições presidenciais no Brasil. Naquele momento, a escolha do presidente se deu de forma direta, algo que não acontecia no Brasil desde 1960, devido ao regime militar, que havia instituída as eleições indiretas para presidente.

A eleição de 1989 foi a 25ª eleição presidencial do Brasil e contou com um total de 22 candidatos. Foram para o segundo turno, que aconteceu em 17 de dezembro, os candidatos Fernando Collor de Melo e Luiz Inácio Lula da Silva. O primeiro saiu vitorioso e assumiu a presidência da República no dia 15 de março de 1990, como o primeiro presidente eleito pelo povo depois da abertura política que ocorreu após o regime militar.

A vitória de Collor esteve ligada a forte campanha desenvolvida em trono de sua imagem. Mas como presidente, ele não teria o mesmo sucesso que foi sua campanha eleitoral. Com o objetivo de controlar os elevados índices inflacionários, o presidente tomou uma série de medidas que faziam parte dos chamados Plano Collor, Plano Collor II e Plano Macílio, que promoveriam, entre outras coisas, as primeiras privatizações do Pós-Ditadura e o confisco dos bens que os brasileiros tinham em poupança para o uso do Estado. Essas ações trouxeram grandes insatisfações à população brasileira. A situação piorou quando Pedro Collor de Melo, irmão de Fernando Collor, denunciou o presidente por corrupção e desvio de dinheiro público.

As acusações geraram uma investigação que comprovou os atos ilegais do presidente e o aproveitamento do dinheiro que teria sido confiscado da poupança dos brasileiros, culminando com o primeiro processo de impeachment do Brasil. Fernando Collor de Mello chegou a renunciar no final do ano de 1992 para não perder seus direitos políticos, mas o Congresso já havia votado pela sua deposição. Coube a Itamar Franco, seu vice, assumir a presidência e concluir o mandato, enquanto Fernando Collor de Mello estaria afastado da carreira política por alguns anos.


Em 29 de dezembro de 1992, o presidente Fernando Collor de Melo foi afastado do cargo de chefe do executivo nacional, entrando para a história política do Brasil como o 1º presidente a sofrer um impeachment. Isso aconteceu faltando apenas 2 dias antes de Nelson Gregório Bezerra concluir o seu primeiro mandato de prefeito de Carnaubais.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

NOTA HISTÓRICA: A SEXTA ELEIÇÃO DE CARNAUBAIS E A SÉTIMA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL

Enquanto Carnaubais vivia sua sexta eleição municipal em 1988, o Brasil recebia a sua sétima constituição federal desde sua independência. Em 15 de novembro de 1988, o povo de Carnaubais foi as urnas para eleger o seu sétimo prefeito. O candidato eleito foi Nelson Gregório Bezerra. Ele foi eleito exatamente um mês e dez dias após a promulgação da constituição de 1988.


A constituição de 1988 é a atual carta magna da República Federativa do Brasil. Foi elaborada no espaço de 20 meses por 558 constituintes (na foto à direita) entre deputados e senadores à época, e trata-se da sétima na história do país desde sua independência. Promulgada no dia 5 de outubro de 1988 (na foto à esquerda, o presidente da Assembleia Nacional Constituinte, Ulysses Guimarães erguendo a nova constituição brasileira) ganhou quase que imediatamente o apelido de constituição cidadã, por ser considerada a mais completa entre as constituições brasileiras, com destaque para os vários aspectos que garantem o acesso à cidadania.

A SEXTA ELEIÇÃO MUNICIPAL DE CARNAUBAIS

A sexta eleição municipal de Carnaubais aconteceu no dia 15 de novembro de 1988. Foi uma eleição com quatro candidatos. O então prefeito Giovani Wanderley, lançou pelo PFL os candidatos Nelson Gregório Bezerra e Francisco Gomes de Souza para os cargos de prefeito e vice, respectivamente. Pela oposição, houve três candidaturas: Tanemberg Barreto e José Nazareno do Nascimento, pelo PMDB, o ex-prefeito Valdeci Medeiros de Moura e Edna, pelo PL e Aluízio Lacerda e Gutemberg Carneiro, numa coligação entre PDT e PT.


A chapa formada por Nelson Gregório e Francisco Gomes foi a vitoriosa. Eles assumiram a prefeitura no dia 1º de Janeiro de 1989 e governaram até 31 de Dezembro de 1992. Nelson Gregório foi o sétimo prefeito de Carnaubais, o sexto eleito e o terceiro que governou na cidade nova.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

HINO DO MUNICÍPIO DE CARNAUBAIS

O Hino de Carnaubais foi criado por Cristóvão Dantas (à esquerda na foto) e João Marcolino de Vasconcelos, conhecido como Lou (à direita na foto). O primeiro foi o autor da melodia e o segundo foi o autor da letra.
O hino foi oficializado em 18 de setembro de 1983, na época do vigésimo aniversário de emancipação política, através do Projeto de Lei 05/83, do então vereador Aluízio Lacerda.
A canção exalta as riquezas naturais da cidade e o amor e orgulho do seu povo por sua terra e sua história. Abaixo, temos a letra do hino:

Bafejada pela brisa do oceano
Teu passado é de lutas e de glória.
Carnaubais o teu povo feliz e ufano
Sente orgulho em contar sua história (bis).

Do Rio Grande do Norte
És tu um torrão acolhedor.
E para seres mais forte
Não faltará nosso amor (bis).

Deste vale ubérrimo promissor
Tu és uma perola engastada.
E que seja na alegria ou na dor
Tu serás nossa terra sempre amada (bis).

Do Rio Grande do Norte És tu um torrão acolhedor.
E para seres mais forte Não faltará nosso amor (bis).

Este teu palmeiral verdejante,
Do teu solo expressa a pujança.
E o astro rei que o cobre irradiante
É uma mensagem de paz e de esperança (bis).

Do Rio Grande do Norte
És tu um torrão acolhedor.
E para seres mais forte

Não faltará nosso amor (bis).

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A BANDEIRA DE CARNAUBAIS

Por ocasião do vigésimo aniversário de emancipação política de Carnaubais, foi criada a bandeira do município (à esquerda), através do Projeto de Lei Nº 05/83, do então vereador Aluízio Lacerda (na foto à direita).

Aluízio havia solicitado da Secretaria de Educação que enviasse para a Câmara dos Vereadores o modelo da bandeira do município para que o projeto de lei oficializasse a flâmula municipal. Mas como ela não foi encontrada, uma outra foi criada e oficializada naquele momento.

A antiga bandeira de Carnaubais, além das cores verde, branco e amarelo, tinha o brasão do município, mostrando as riquezas que a cidade tinha naquela época: as carnaubeiras, árvore que deu nome a cidade e cuja extração era o ganho de muitos, as pirâmides de sal, pois na época, Porto do Mangue que era produtor de sal, era uma comunidade de Carnaubais, o moinho de irrigação, representando a agricultura que era bem forte em nosso município e uma jangada.


Atualmente, a cidade possui uma nova flâmula. O que mudou, na verdade, foi apenas o brasão, que passou a exibir outros elementos. Mas em outras postagens será falado sobre esse assunto e explicado o motivo da mudança.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

NOTA HISTÓRICA: REORGANIZAÇÃO GEOGRÁFICA DE CARNAUBAIS E REORGANIZAÇÃO POLÍTICA DO BRASIL

Na segunda metade dos anos 1970 e durante toda a década de 1980, enquanto a cidade de Carnaubais vivia a sua reorganização geográfica devido aos prejuízos causados pela enchente de 1974, o Brasil vivia a sua reorganização política diante do regime militar.

A antiga sede do município de Carnaubais foi totalmente alagada pela cheia que aconteceu em 1974. Por causa disso, o governo e a população local decidiram construir a nova sede na parte mais alta do território. Esse processo começou aos poucos em 1975, mais efetivamente em 1977 e continuaria por toda a década de 1980, com a construção da nova prefeitura, do novo mercado, da nova praça, das novas casas, das novas ruas e assim por diante.

Enquanto isso, o Brasil vivia sua abertura política, processo de desestabilização do Regime Militar, iniciado justamente em 1974, durante o governo do general Ernesto Geisel e que terminaria em 1985, no governo do presidente João Batista Figueiredo, quando a ditadura militar foi extinta. Assim, com o restabelecimento do pluripartidarismo em 1979, com a campanha das Diretas Já, movimento que teve início em 1983, mas que foi mais forte em 1984, no qual o povo foi para as ruas das grandes capitais, exigindo mudança, e com a nova constituição brasileira, a Constituição Cidadã de 1988, aconteceu, ainda que de forma lenta, a abertura política brasileira.

Contrariando a vontade popular, as eleições presidenciais de 1984 aconteceu ainda de forma indireta, ou seja, o presidente foi eleito pelo congresso nacional e não pelo povo, mas os candidatos foram civis e não mais militares, fato que não acontecia no Brasil desde 1960 e que já constituiu uma vitória contra o regime militar que terminava por ali, no governo do seu último presidente, João Batista Figueiredo e com a escolha do civil Tancredo Neves para ocupar a presidência da república. Tancredo Neves não chegou a assumir o cargo de presidente, pois faleceu antes da sua posse e o seu vice, José Sarney foi empossado em seu lugar. A tão sonhada eleição direta, só aconteceria em 1989, quando o povo, depois de 29 anos, elegeria de novo um presidente. E Fernando Collor de Melo foi eleito presidente do Brasil naquele ano.

Dessa forma, durante a segunda metade da década de 1970 e durante toda a década de 1980, se desenrolaram os acontecimentos que levaram à reorganização geográfica de Carnaubais e à reorganização política do Brasil.